segunda-feira, 4 de junho de 2007

Rádios comunitárias


Ouça a entrevista sobre a regulamentação das rádios comunitárias no município de Pelotas. A repórter Juliana Recart entrevista o vereado do PT, Paulo Oppa!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Resenha crítica


Iii...Se confundiu, professor?


A edição 2007 do Celacom teve algumas peculiaridades. Aluno que confundiu comunicólogo de renome com funcionário de livraria (isso foi engraçado...;não desmerecendo tal profissão, muito importante salientar!), distanciamento, indiferença da parte de um dos teóricos mais esperados para o evento, Eliseo Verón - pelo menos foi a impressão que muitos alunos tiveram , e a permanente contradição de um comunicólogo bem conhecido na área do jornalismo online, Elias Machado (UFSC). E será sobre a apresentação de Machado que discorrerei nesse texto.

Na companhia de Alex Primo (UFRGS) e Vinícius Pereira (ESPM SP/RJ) , Elias Machado foi o último dos três a "palestrar" , no último dia do evento. Aliás, a Mesa Redonda sobre Gêneros Digitais era uma das mais aguardadas. Mas, para a surpresa quase geral do público, o comunicólogo que fez os alunos de jornalismo digital da professora Raquel Recuero (me incluo no grupo) refletir e idealizar acerca de um novo gênero de jornalismo - Elias escreveu em mais de um artigo, e muitos de nós escrevemos um bom número de resenhas, afirmando que o jornalismo digital é um novo gênero de jornalismo -, além de deselegante com os colegas, disdisse, se é que este termo existe, tudo que havia escrito sobre este particular. Parecia confuso, até.

Quase ao final de sua explanação, Machado também criticou os acadêmicos de Comunicação. "Os acadêmicos são muito críticos. Adoram fazer críticas, mas não apresentam soluções". O professor disse ainda que alguns alunos lhe indagam por que o site da Folha de São Paulo é tão parecido com o jornal impresso. Pra tal "reclamação", Machado tem uma resposta, e respondeu no Celacom. "Ora, se é assim, se existe, é porque funciona"! Simples, né?

Você colega, especialmente você que como eu já está concluindo a matéria de jornalismo digital e que assistiu à palestra, encontrou sentido nessa explicação do professor? Pois é, nem eu. Então porque ele dispensou tempo e neurônios escrevendo considerações sobre o jornalismo digital, como, por exemplo, que ele é um novo gênero? O digital não é um novo gênero de jornalismo? Acredito que sim, mais ainda por causa das características da internet (hipertextualidade, velocidade...); as mesmas características que eu, por "algariação", não escrevi na prova que fiz há pouco. O professor Machado, pior, acho que faltou a essa aula!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Matéria - fonte direta e indireta

Insegurança disfarçada
Na “pacata” Vila Princesa, falta de efetivo da BM permite a ação de ladrões

Distante 13 Km do centro de Pelotas, a Vila Princesa dá a impressão de um lugar pacato. Com pouco movimento de pedestres e veículos nas ruas, a exemplo da própria Avenida 4, a principal da localidade, segurança para os moradores não é problema. Certo? Errado.

A impressão não faz jus a uma situação que vem crescendo na localidade: a falta de segurança. “De dia parece um mar de rosas, mas durante à madrugada não é bem assim”, revela o presidente da Associação dos Moradores (Amovip), Luis Carlos Felz. O motorista Paulo Lopes, 49, compartilha da opinião do presidente. “Policiamento nas ruas só quando há casos de assalto”. “Há algum tempo atrás passavam viaturas da Brigada Militar (BM), porque de noite uma gurizada cobrava pedágio perto da escola”, lembra Silvio Lopes, 39, irmão de Paulo e também motorista.

Falta de segurança que não vitima apenas os moradores da Vila. Em bairros como Navegantes, Pestano e Dunas – onde o efetivo da BM praticamente não atua à noite por medo de represálias por parte dos traficantes, segundo moradores, por exemplo – a situação é, no mínimo, grave.

Há quase quatro anos à frente da Amovip, Felz conta que não tem observado melhoras com relação à segurança na Vila Princesa. “Há mais de dois anos me reuni com o Major Valdoir Ribeiro (BM) e relatei nossa situação. Pedi que pudéssemos contar, ao menos, com um patrulhamento efetivo. Foi cogitada a construção de um posto policial também, mas até agora nenhuma reivindicação foi atendida”.

Blitz
Enquanto falta policiamento na Vila, parece sobrar nas blitz, em Pelotas. Há vezes em que a atividade acontece nos três turnos, o que soma um total de 36 policiais atuando. São cerca de 12 profissionais por barreiras.
Capitão Scherdien, do 4º BPM, encontra justificativa: através de um estudo, observamos um grande número de delinqüentes no trânsito, por isso a necessidade da ação intensiva.


* Fonte direta: Luis Carlos Felz, presidente da Amovip. Principal fonte para a construção desta matéria. Conversou comigo pessoalmente sobre a situação da segurança na Vila Princesa.

* Fonte indireta: Capitão Scherdien, do 4º BPM. Fonte secundária. Conversou comigo sobre a situção da segurança no local por telefone.


> Saiba mais sobre a situação da segurança na Vila Princesa através do jornal Folha da Princesa (UCPel) - edição de abr. de 07. O jornal é distribuido, dentre outros lugares, na Universidade Católica de Pelotas - campus I e II, e na própria Vila Princesa.

domingo, 22 de abril de 2007

Entrevista/ Jornalismo Político



Carioca, formada em jornalismo pela Universidade de Brasília (UNb), Eliane Cantanhêde mora na Capital Federal desde criança e traz em sua bagagem profissional um currículo, se não invejável, pelo menos cobiçado por muitos acadêmicos da área, especialmente aqueles que querem seguir na área de política.

Começou como repórter do Jornal do Brasil, passou pela Revista Veja, foi chefe de redação e colunista do Jornal do Brasil, colunista do Estadão, diretora de redação da Sucursal do Globo e diretora de redação da Sucursal da Gazeta Mercantil, de onde foi para a Folha de São Paulo, em 1997 e trabalha até hoje como colunista, e
assina a coluna "Brasília" aos domingos. Também atuou na tevê, foi comentarista do SBT Brasil, à época comandado por Ana Paula Padrão.

A jornalista que adora viajar - viaja muito a trabalho -, também adora água e adora a profissão. "Tenho orgulho de ser uma profissional séria e uma cidadã bem resolvida". Em entrevista online para o blog do Varela, Eliane Cantanhêde fala sobre jornalismo político. Sua especialidade. E deixa um recado aos focas:
"sempre acho que cada um de nós tem que acreditar que é possível, sim, mudar o país e o mundo para melhor. Um pouco de utopia não faz mal a ninguém e é absolutamente fundamental aos jovens, em especial jovens candidatos a jornalistas". > "Sucesso a vocês!"

blog do Varela - Na sua visão, que base política precisa ter um acadêmico de jornalismo que queira seguir nessa área?

Eliane Cantanhêde -
Deve ler jornais, revistas, artigos. Deve ver TV, ouvir rádio, estar atento à internet. Mas deve fazer tudo isso com um olhar crítico, contrapondo posições e versões para poder entender bem, e sem paixão, ao ambiente e os atores políticos.

Além disso, é importante diversificar os cursos na universidade, com aulas de ciência política, de línguas, de política externa, de economia...

bV - Além de cursos e aulas de ciência política e de política externa, por exemplo, que outras atividades colaborariam com a formação de um olhar critico do acadêmico?

EC -
Leitura de livros de história, participação em encontros e debates, acompanhamento de dados de entidades como a Transparência Brasil. Isso ajuda muito.

FONTES>

bV - Quais são as fontes mais confiáveis para o jornalismo político?

EC - São os próprios políticos, porque eles são os atores principais do processo. O importante é uma rede de fontes plural, diversificada, de praticamente todos os partidos e, sobretudo, de governo e oposição. Ouvir muito, checar, confrontar são verbos essenciais na profissão. Não se esqueça de que política é símbolo e é palavra.

Além disso, é importante recorrer a documentos, a investigações, a fontes que tenham informações e dados sobre o mundo político, como Ministério Público, Polícia Federal, Judiciário. E, last but not least, há muita gente na academia estudando há anos processos, partidos e a história. Convém ouvi-los muito, como análise e compreensão de cenários.

bV - Você acredita que o acesso a fontes de renome (de fora da academia), que há anos vêm estudando processos, partidos e a história, é atividade fácil ao jornalista recém formado, se comparado ao acesso aos políticos, que via de regra querem "aparecer"?

EC - Não. Há fontes de difícil acesso em todas as áreas e a dificuldade é maior, claro, quando o jornalista é jovem e pouco conhecido. Mas, como em tudo, há exceções. E cabe ao jornalista, jovem ou não, insistir, insistir, insistir e conseguir.
INÍCIO DE CARREIRA>

bV - Em episódios como o escândalo do mensalão, onde o jornalista que está começando a trabalhar com a área de política pode buscar fontes que lhe proporcionem um diferencial em relação à cobertura dos demais jornais impressos?

EC - É difícil, mas nada é impossível. Um jornalista que está começando deve ser sobretudo aplicado: ler todas as reportagens a respeito, ter uma relação ambiciosa das fontes e de seus telefones e manter uma noção digamos, panorâmica, do que está acontecendo. No mais, convém ter uma "lupa", para descobrir no meio de tanta notícia frases, parágrafos ou dicas que possam gerar uma pauta diferenciada.

bV - Comumente ouvimos estórias de políticos querendo corromper jornalistas, muitas vezes profissionais experientes. Terias alguma dica para "driblar" essa situação, que pode vir da melhor fonte?

EC - Não existe "melhor fonte" que seja capaz disso. Se é capaz, não é boa fonte. A rechaça, se necessária, tem que ser dura, clara e informada a superiores, para evitar que o sujeito dê uma versão comprometedora.

A melhor forma para evitar esse tipo de constrangimento pela raiz é ter muita credibilidade, conquistada ao longo de uma carreira sólida. Ninguém é maluco de sair por aí tentando corromper os jornalistas, especialmente jornalistas muito conhecidos. Geralmente, as ofertas ocorrem quando há a sensação (ou informação) de que elas têm campo para prosperar. Ou, de forma bem direta: corruptos só tentam corromper quem eles acham que é corruptível.

bV - Existe um limite no jornalismo político, na busca pela informação/ notícia?

EC - Tudo na vida tem limite. No jornalismo político, isso é essencial.

bV - Ainda com relação a limites, há uma regra, ou algo que sinalize na prática do jornalismo político até onde o repórter "pode ir?"

EC - Há duas regras: 1) notícia é o que interessa ao público (no nosso caso, ao leitor); 2) como sempre digo, há muitos anos, jornalistas devem estar próximos o suficiente para ter informações e longe o suficiente para evitar promiscuidade. Vale conversar, ouvir, ler. Não vale participar de articulações, jogadas ou planos políticos. Político é político, jornalista é jornalista.

bV - O campo econômico tem estreita ligação com o campo político. Se o repórter de política possui apenas noções básicas de economia, isso compromete o seu trabalho?

EC - Não, porque uma das qualidades do bom jornalista é que ele tem uma gama grande de interesses e busca sempre informações sobre variados temas. Mas, quanto mais ele puder estudar e entender economia, obviamente será melhor.
DICAS DE PROFISSIONAL>

bV - Que livros e que tipo de estudo você recomendaria para aqueles acadêmicos que querem seguir nessa área?

EC - Livros nunca são demais. "O Reino e o Poder", sobre o The New York Time é excelente, inclusive para mostrar como as idiossincrasias de lá são muito parecidas com as de cá. Livros de história são ótimos, livros de Machado de Assis ajudam a apurar a escrita, pequenos livros explicativos (coleção Folha Explica, do Publifolha, por exemplo), ajudam a aguçar a curiosidade. E, claro, livros sobre o jornalismo brasileiro. As universidades têm boas listas.

bV - Para terminarmos a entrevista, dos livros sobre jornalismo brasileiro, em especial, poderia indicar algum de sua preferência?

EC - Há muitos, mas, já que você me pede um, sugiro "Minha Razão de Viver", sobre o Samuel Wainer. Mostra uma época da história e do jornalismo em que tudo era mais fluido, tudo podia, os jornalistas e os políticos se confundiam: jornalistas faziam política, políticos faziam jornalismo. E deixa evidente como tudo vem evoluindo para maior fiscalização, maior cuidado, maior independência - apesar dos pesares...

Matéria


Modernização da gestão pública terá parceria com a Educação
Prefeito se reuniu com representantes de insttuições de ensino na sexta-feira


Há pouco mais de um ano e cinco meses a frente do comando da Prefeitura Municipal de Pelotas, quando assumiu o cargo de prefeito, devido ao afastamento de Bernardo de Souza por motivos de saúde, Adolfo Fetter Júnior (PP), pretende implantar um processo de modernização da administração pública. A busca pela inserção das universidades e faculdades de Pelotas faz parte do processo.

Na sexta-feira (20/04), o prefeito esteve reunido com representantes das universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e das Faculdades Senac e Atlântico Sul. Um momento oportuno, segundo Fetter Junior, "já que os técnicos do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) estarão na cidade para tomar conhecimento da nossa realidade e do que já fizemos para qualificar a administração até agora, torna-se o melhor momento para que as universidades também conheçam e decidam se querem atuar junto à Prefeitura e de que forma poderão colaborar”. A
próxima reunião acontecerá na terça-feira (24/04).

Para o próximo encontro, as instituições se comprometeram em levar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa). Com a idéia de elaborar um trabalho conjunto, produtivo aos estudantes, ficou acertado que após esta data [24 de abril], cada instituição deverá formalizar a parceria junto à administração pública.

sábado, 21 de abril de 2007

Release


Fetter Jr se reune com representantes de instituições de ensino
Processo de modernização da administração pública foi pauta do encontro

Retomar as conversações na busca da inserção das instituições no processo de modernização da administração pública foi a pauta da reunião do prefeito Fetter Júnior, sexta-feira (20/04), com representantes das faculdades e universidades de Pelotas. A reunião com as Universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e Faculdades Atlântico Sul e Senac se deu alguns meses após o primeiro encontro entre Prefeitura e as instituições de ensino.

Um momento oportuno para a inserção das entidades acadêmicas no processo administrativo, segundo Fetter Júnior, já que na próxima terça-feira (24/04) a cidade receberá membros do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

As universiadades e faculdades foram convidadas a conhecer o funcionamento das câmaras normativas, durante as reuniões da próxima terça-feira, no Salão Nobre da Prefeitura. As instituições se comprometeram em enviar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa), para que possam entender seu funcionamento e se localizar dentro do sistema.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Atividade (aula do dia 20 de abr.) - Arquitetura da informação


1. Como a arquitetura da informação como conceito pode ser aplicada ao jornalismo? A arquitetura da informação, como conceito, pode ser aplicada ao jornalismo a partir da forma como as notícias são distribuidas nos portais e/ ou sites.


A disposição de textos ,fotos e infográficos, dentre outros recursos utilizados na construção de matérias e disponibilizados para o "web-leitor", constituem a arquitetura da informação.


Assim como na arquitetura convencional, onde se espera que os prédios sejam bem projetados (que se otimizem os espaços, por exemplo), além de corretamente projetados, na arquitetura da informação o princípio é o mesmo. O conteúdo da notícia, o estilo da escrita, são, sem sombra de dúvida, de suma importância, da mesma forma que uma matéria bem arquitetada.


2. Analise de um jornal online a partir de sua arquitetura da informação:
* (
Jornal estadão )

A versão online do jornal Estadão apresenta uma boa arquitetura da informação. Na interface principal, as notícias de última hora estão dispostas no centro da página; ao lado direito, um pouco mais abaixo, uma "chamada" para os blogs, com a exibição da foto dos blogueiros e o assunto de que trata cada página. A interface também apresenta as últimas manchetes sobre economia,esportes, cidades, dentre outras.


Em Economia, a matéria Risco Brasil bate novo recorde e chega a 149 pontos apresenta um infográfico logo abaixo do título o que, além de ilustrar a notícia, ajuda o leitor a compreendê-la.

3. Pensar na ecrita coletiva como forma de jornalismo:

A escrita coletiva pode ser caracterizada como uma particularidade do jornalismo online. Quando um usário, que acaba de ler determinada matéria, a comenta no espaço propício para isso, em determinado site, está "fazendo" escrita coletiva.

A prática da escrita coeltiva é muito comum em blogs e fotologs, nos comentários dos usuários sobre postagens ou fotos. Sua prática no jornalismo online, no entanto, requer cuidado.

Inserir o comentário ao corpo de uma matéria jornalística, ou modificá-la, da forma como é permitido em sites como o wikipedia é arriscado, porque não são todos os usuário que têm propriedade suficiente para escrever sobre os assuntos tratados, ou tampouco são profissionais do jornalismo.

- Saiba mais sobre
escrita coletiva>